VOU TE CONTAR…
Quando eu tinha 10 anos de idade, eu tive meningite, entrei em coma e fiquei internada não sei por quanto tempo, porque aqui em casa esse assunto é meio que proibido, ninguém gosta de falar a respeito e eu já perdi a vontade de querer saber também.
A única coisa que me lembro é de ter vomitado muito e ter ido dormir no quarto da minha mãe, e depois dela ter trocado a roupa de cama dezenas de vezes, deitei no chão. Ela acordou assustada achando que eu tivesse caído da cama e expliquei a ela que não queria ficar sujando lençol.
Não lembro mais nada.
Acordei não sei quanto tempo depois na cama do hospital naquele estilo de filme: onde estou? O que aconteceu?
Lembro do tempo que passei no hospital, das visitas que recebia, da minha madrinha grávida no corredor (e ninguém a convencia a ir embora), dos presentes que ganhava (amava essa parte), do menininho que dividia o quarto comigo – Rafael – eu brincava com ele e do radinho de pilha que era meu companheiro nas noites (ninguém podia dormir lá, porque era um setor de doenças infecto-contagiosas) e das músicas que faziam sucesso na época, da cartinha que tentei escrever pro meu irmão no aniversário dele e chorei porque tava com a letra horrível e escrevia tudo torto...
Tudo passou. Não fiquei com nenhuma seqüela graças ao bom Deus. Tomei gadernal por muito tempo. Estou curada de vez. Teve missa para agradecer, paguei promessas feitas por parentes e vizinhos e tive a melhor festa de aniversário da minha vida, que dividi com meu irmão e uma prima, que não comemoram os seus respectivos aniversários por eu estar no hospital. Que festa!!!
Agradeço muito a Deus sempre, por ter me dado outra chance, por eu ter nascido de novo. Por ter me dado a chance de conhecer meu sobrinho (eu me pergunto sempre: como consegui viver 20 anos sem ele?), pela vida que tenho, pela família, pelo amor...
Eu não tenho nada a reclamar da vida, não que ela seja um mar de rosas, mas os obstáculos foram feitos para serem superados. Eu sou super otimista e luto até o fim.
Veja o depoimento de: Paulinha blogger, Ju, João M., Tati Sabino, Fernanda Ruiz,Bruna, Flavynha, Advi, Lu, Luciana e Vanzoca.
Obs.: o depoimento de ontem (5a. feira) dos velhinhos casados há 58 anos foi lindo e minha mãe conhece ela do salão que freqüenta.
Beijosssssssssss
A única coisa que me lembro é de ter vomitado muito e ter ido dormir no quarto da minha mãe, e depois dela ter trocado a roupa de cama dezenas de vezes, deitei no chão. Ela acordou assustada achando que eu tivesse caído da cama e expliquei a ela que não queria ficar sujando lençol.
Não lembro mais nada.
Acordei não sei quanto tempo depois na cama do hospital naquele estilo de filme: onde estou? O que aconteceu?
Lembro do tempo que passei no hospital, das visitas que recebia, da minha madrinha grávida no corredor (e ninguém a convencia a ir embora), dos presentes que ganhava (amava essa parte), do menininho que dividia o quarto comigo – Rafael – eu brincava com ele e do radinho de pilha que era meu companheiro nas noites (ninguém podia dormir lá, porque era um setor de doenças infecto-contagiosas) e das músicas que faziam sucesso na época, da cartinha que tentei escrever pro meu irmão no aniversário dele e chorei porque tava com a letra horrível e escrevia tudo torto...
Tudo passou. Não fiquei com nenhuma seqüela graças ao bom Deus. Tomei gadernal por muito tempo. Estou curada de vez. Teve missa para agradecer, paguei promessas feitas por parentes e vizinhos e tive a melhor festa de aniversário da minha vida, que dividi com meu irmão e uma prima, que não comemoram os seus respectivos aniversários por eu estar no hospital. Que festa!!!
Agradeço muito a Deus sempre, por ter me dado outra chance, por eu ter nascido de novo. Por ter me dado a chance de conhecer meu sobrinho (eu me pergunto sempre: como consegui viver 20 anos sem ele?), pela vida que tenho, pela família, pelo amor...
Eu não tenho nada a reclamar da vida, não que ela seja um mar de rosas, mas os obstáculos foram feitos para serem superados. Eu sou super otimista e luto até o fim.
Veja o depoimento de: Paulinha blogger, Ju, João M., Tati Sabino, Fernanda Ruiz,Bruna, Flavynha, Advi, Lu, Luciana e Vanzoca.
Obs.: o depoimento de ontem (5a. feira) dos velhinhos casados há 58 anos foi lindo e minha mãe conhece ela do salão que freqüenta.
Beijosssssssssss
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