Já ouviram falar do livro das escritoras Lynn Schnurnberger e Janice Kaplan? Desde que vi achei muito interessante a ideia, porque é uma coisa que nunca tinha parado pra pensar. E nessa fase pré casamento, onde a falta de tempo pra elaborar posts reina, resolvi preparar uns posts e deixar agendado, pra sempre ter post fresquinho por aqui. (4as. feira terá os diarinhos, e 6as. feira, os homens com quem não me casei).
Todos os nomes foram trocados por pseudônimos, por uma questão ética (apesar de nenhum deles saber da existência desse blog). E como o gif mostra, são todos páginas viradas. Alguns mantenho amizade, outros perdi o contato totalmente.
Todos os nomes foram trocados por pseudônimos, por uma questão ética (apesar de nenhum deles saber da existência desse blog). E como o gif mostra, são todos páginas viradas. Alguns mantenho amizade, outros perdi o contato totalmente.
O Marinheiro:
Foi "amor" de infância. Eu com 10 anos e ele 17, logo, era uma paixão platônica. Uma coisa bem precoce, que nem eu consigo entender, pensando agora. Ele até tinha uma namorada na época, a vaca (só pra lembrar o jeito que ela me chamava - hihi, se abalava com uma criança de 10 anos!!!).
Marinheiro morava no bairro ao lado e estudava na mesma escola que eu. E claro, aos 18, foi servir na Marinha, eis o motivo do apelido.
Ele sabia que eu pagava maior paixão por ele, e me tratava com o maior carinho (devia achar engraçado, né?), a ponto da namorada sentir ciume de mim (sem motivo algum, diga-se de passagem). Até alimentava a coisa toda, me esperando no portão ao voltar da escola (ele estudava de manhã e eu de tarde e a casa dele era caminho pra minha), de mandar uma foto com dedicatória pra mim...
Quem sempre me atualizava de tudo era o amigo-vizinho (vizinho dele, amigo nosso), que de tanta amizade, virou meu 1o. namorado em casa (eu e esses amigos...aff!!!) e foi o que engrossou o caraço do angu. Nem sei explicar direito como tudo isso aconteceu (na época eu já estava com 12 anos, marinheiro servindo e me ligando todas as noites do quartel.)
Eu e Marinheiro ficavámos horas e horas no tel... E eu já acabado de me mudar pra outro município e ficado longe deles... Ele me falou que tinha terminado com a vaca e estava cheio de amor pra dar...E eu que achava que nunca ia rolar nada entre a gente (e não rolou mesmo), estava namorando o amigo-vizinho, que me namorava apesar de saber que eu gostava de outro. Isso não é loucura? Claro que não ia dar certo.
Pra resumir essa confusão toda, só fiquei bolada quando meu então namorado amigo-vizinho me contou que Marinheiro ficou muito triste ao saber do nosso namoro e falou:
- Pô, vizinho, a minha baixinha?
Amigo-vizinho ainda me perguntou o que eu ia fazer. E falei que nada. Acho que fiquei com pena. E mais a frente descobri, que pena não mantem um relacionamento...Mas eu era muito nova pra saber essas coisas...
Não tenho notícias de marinheiro. Amigo-vizinho é noivo de uma antiga amiga-vizinha minha daquela época. Tenho notícias dele através dela, que é uma grande amiga de infância.
Beijosssssss
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