Descansa em paz, amiga

Hoje foi o enterro da minha amiga (essa de blusa verde, com o filhinho de 2 anos no colo - foto tirada em agosto do ano passado) às 13h. Saí cedo do trabalho, passei em casa rápido (trabalho com roupa de ginástica) e fui.

Outros amigos da capoeira conseguiram chegar também, alguns não tiveram como ser liberados e tal. Mas estavámos lá. Passando nosso carinho e dando forças uns aos outros. Ficamos todos muito chocados com a rapidez de tudo. O que também é o que me (nos) conforta, saber que o sofrimento foi rápido, coisa de 1 mês e meio (ela descobriu a doença já no carnaval).

Poder abraçar a filha, que conheci aos 2 anos de idade (e que no dia 25/04 completará 17) e falar que estamos juntas, que podes nos (todos da capoeira) procurar a qualquer momento. A bichinha ainda tava meio out, chorando, mas sem muito entender.

O que tiro disso tudo, é que a vida é realmente curta e tem que ser vivida intensamente, sem mesquinharias, briguinhas tolas, orgulho desnecessário... O que temos que fazer é nos amar, respeitar e conviver em paz.

Aí vem todos aqueles clichês, que fazem muito sentido nessas horas e essas músicas não me saem da cabeça:

"...É preciso amar as pessoas

Como se não houvesse amanhã

Porque se você parar pra pensar

Na verdade não há..."

(Legião Urbana)

"..So tell that someone that you love

Just what you're thinking of

If tomorrow never comes..."

(Renato Russo)

Beijossssssss