Da virada...

Passei a virada de ano aqui em casa com a família buscapé e ainda veio uma amiga da minha irmã do trabalho. Fizemos um churrasco, colocamos o papo em dia e rimos muito. Nossa, como nós rimos. Tudo à base de coca zero. Imagina se tivesse álcool.

Perto da meia noite fomos a praia ver os fogos das outras praias (dá pra ver de Icaraí - praia vizinha, de Copa e Penha - do outro lado da poça), já que na nossa não tem, o que é ótimo, pois fica só as famílias que querem tranquilidade, já que vemos tudo, sem estar na muvuca total (tem ano que no tô no pique pra muvuca, mas ultimamente, quero descanso).

Sei que acaba um ano e começa outro e a vida continua a mesma, mas eu amo ter a esperança da mudança, do novo. Sinto-me renovada. Sei que é psicológico, mas isso me faz viva. O dia que eu perder a esperança e deixar de sonhar, pode mandar rezar a missa. Concordo plenamente com Drummond:

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente"

(Carlos Drummond de Andrade)

obs.: Afilhado passou em Cabo Frio com a avó paterna e vai ficar mais uns dias por lá.

Beijosssssssssss