Primeiramente, salvo raras exceções, nós atraímos aquilos que merecemos (mesmo que inconscientemente). Não sei se Freud explicaria, mas analisando minhas situações, atraí aquilo que minha carência ou loucura precisava naquele momento da minha vida pro meu crescimento como pessoa. (Será que endoidei de vez?)
Capoeiristas: estou na capoeira há 10 anos, logo, não é de se estranhar, que a grande parte dos meus rolos tenha sido dessa arte que me encanta cada dia mais. Tinha um fascínio incrível por homens que jogavam muito bem, que davam saltos fenomenais, porque geralmente eles são muito divertidos e galanteadores. Eu era a verdadeira Maria-berimbau (já falei isso aqui antes, lembra?) e me apaixonava. Até o casado era de lá também e como jogava!!! (ainda joga muito, mas não treina mais na mesma academia que eu). Como rola muita viagem e muito intercâmbio nesse meio, sempre tinha um novo na área que não escapava no forró após o batizado (geralmente tem festa depois do batizado, onde rolam as paqueras)
Comprometidos: desses eu tentava fugir, mas parecia que atraía ainda mais e como eu não estava a fim de nada sério com ninguém, ficava com eles por pura curtição e não rolava nada demais.
Gays: namorei um que era a cara do Gianechinni* por 6 meses e foi bom demais, ele era tudo que toda mulher quer: carinhoso, fazia tudo pra me agradar, elogiava minhas unhas, meu perfume, minha roupa, fazia uma massagem no pé sem igual, mas era enrustido (e ainda é, porque está namorando uma menina de novo). Quando ele terminou comigo meu mundo desabou, chorei horrores e pensei que nunca mais ia querer levar ninguém a sério, tamanho o sofrimento. Ao saber do término do namoro todos me perguntavam: ele é gay, não é? Mas eu sinceramente não posso afirmar nada, porque ele não me confessou isso, mas que ele tem uns gostos suspeitos, isso tem.
Logo após o Giane*, veio um outro: Anjo*, mas foi só uns pegas fortes e ele não me levou a sério e eu também fiquei arrasada a ponto de ouvir aquela música do jota quest (que eu não curto) só hoje e ligar pedindo uma despedida. O que a carência não faz.
Ninfetinhos: por volta dos meus 22-23 anos (após o fim do relacionamento com os gays), comecei a ter uma atração fatal por rapazes em torno dos 16-19 anos. Um fascínio total e muito engraçado, eu achava o máximo conquistar aqueles meninos alegres e cheios de disposição, e ao mesmo tempo, sem vontade de assumir compromisso algum, que era tudo que eu queria na época, apenas me divertir.
Essa fase terminou com o início do meu relacionamento com Con, era até engraçado, porque quando meus amigos me perguntavam pelos meus rolos, eu falava, agora tô namorando, e a pergunta que todos faziam: Quantos anos ele tem? E eu respondia: 23, e suspiravam aliviados. (Eu tinha 25 anos na época, e 2 anos de diferença não faz mal a ninguém, né?)
Veja quem atraiu: Claudinha, Ellectro, Nilza, Luana, Daniela, Juzinha, Jackie, Liliane, Bia Porfírio, Du, Déia, Ana Júlia, Dita, Helenice, João M., Márcia e Krika.
Krika é a inventora desse tema que vai render boas risadas. Vou correndo ler todos.
*os nomes foram trocados para preservar a imagem dos envolvidos.
Ni, amiga, muito obrigada pelo presente de Natal. Amei demais, ficou a minha a cara e foi uma surpresa muito agradável.
O convidado de hoje no Miscelânea S/A é o meu amigo San, que aceitou o meu convite e deu uma dica muito boa. Passe lá pra conferir.
Beijosssssss e ótimo final de semana.
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